

As Cataratas do Niágara são um agrupamento de grandes cataratas localizadas no rio Niágara, no leste da América do Norte, entre os lagos Erie e Ontário, na fronteira entre o estado norte-americano de Nova Iorque e da província canadense de Ontário. As Cataratas do Niágara são compostas por três grupos distintos de cataratas: as Cataratas Canadenses, as Cataratas Americanas e as Cataratas Bridal Veil (Véu da Noiva). Embora não seja excepcionalmente alta, as Cataratas do Niágara são muito largas, sendo facilmente a mais volumosa queda d' água localizada na América do Norte.[1] Quando o volume de água é alto, cerca de 168 mil m³ de água cai das quedas cada minuto, enquanto que a média é de 168 000 m³.[2]
As Cataratas do Niágara são famosas por sua beleza, bem como são uma fonte valiosa de energia hidrelétrica e um desafiante projeto de preservação ambiental. Tendo sido um destino turístico muito popular no continente por mais de um século, as cataratas do Niágara são divididas pelas cidades vizinhas de Niagara Falls, Ontario, e de Niagara Falls, Nova Iorque.
O nome "Niágara" vêm de uma palavra iroquesa que significa "trovoada de águas". Os habitantes originais da região eram os Ongiara, uma tribo iroquesa chamado de "Os Neutros" por assentadores franceses. Os Ongiara foram assim nomeados por tais franceses porque esta tribo iroquesa ajudou os franceses a mediar várias disputas entre os assentadores franceses com outras tribos indígenas da região.[3]
Não se sabe ao certo o primeiro explorador europeu a ter visto as Cataratas e ter anotado em um documento seu testemunho sobre o Niágara. Muitos acreditam que foi o francês Samuel de Champlain o primeiro explorador europeu a ter visto as Cataratas, em 1604. Foram alguns membros da equipe de Champlain que descobriram as Cataratas, em um dia de inverno, onde a parte exterior das quedas d' água ficam congeladas. Eles ouviram o barulho das quedas e eventualmente descobriram as Cataratas - e rapidamente avisaram Champlain das suas descobertas. Champlain efetivamente anotou em seus diários a visão das Cataratas, mas várias pessoas acreditam que Champlain nunca visitou as Cataratas do Niágara. Várias referências, ao invés, creditam o naturalista sueco Pehr Kalm com a primeira descrição das Cataratas do Niágara feita em uma expedição à área no começo do século XVIII. A maioria dos historiadores, porém, acreditam que foi o Padre Louis Hennepin o primeiro a ter visto e descrito as Cataratas, em 1677, quando explorava a região juntamente com o compatriota René Robert Cavelier, tornando-os mundialmente famosos. Hennepin também foi o primeiro europeu a ter visto e descrito as Cataratas de Saint Anthony, em Minnesota.
Durante o século XIX, as Cataratas do Niágara tornaram-se uma atração turística bastante popular, e o turismo passou a ser a principal fonte de renda em meados do mesmo século. Enquanto isto, a demanda de passagem sobre o rio Niágara - que serve de fronteira entre o Canadá, localizado a oeste do rio, e os Estados Unidos, localizados a leste do rio - cresceu. Em 1848, uma ponte de madeira, nomeadaNiagara Suspension Bridge, foi construída. Em 1855, uma ponte maior, também feito de madeira - nomeada Niagara Falls Suspension Bridge - substituiu a Niagara Suspension Bridge. Em 1886, uma ponte em arco foi construída, substituindo a anterior. Esta ponte foi construída primariamente com aço. Esta ponte está em operação até hoje, como uma ponte ferroviária. Em 1897, a primeira ponte construída totalmente com aço, a Ponte Whirpool Rapids, foi inaugurada. Esta também era uma ponte em arco, construída a aproximadamente 15 km a norte das Cataratas. Está em operação até hoje, transportando todo o tipo de veículos, trens (comboios) e pedestres (peões). Em 1941, a Niagara Falls Bridge Commission inaugurou uma terceira ponte, imediatamente ao sul das Cataratas, nomeada Ponte Rainbow, que permite apenas o transporte de pedestres e veículos.
FONTE:https://pt.wikipedia.org/wiki/Cataratas_do_Niágara
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